Meu erro é sofrer pelas outras pessoas, esquecendo que eu também tenho dores e muitas, muitas... confusões psicológicas e sentimentais. Eu erro, me entristeço... e erro novamente.
Quando algo chega ao fim, significa que não importa o quanto os outros se importem... pra você não é a mesma coisa, afinal de contas, ninguém pode forçar ninguém a gostar ou desgostar de algo ou alguém. O que me desespera... é ser obrigada a fazer algo que é conveniente mesmo que essa conveniência não traga realização.
Sou impaciente, inconstante... insegura. E assumo. Mas quero que as pessoas percebam que dentro dessa casca por vezes frágil, existe alguém forte e decidida. Responsável. Organizada à sua maneira. Fico preocupada em pensar que no mundo existam pessoas que não se importam se o outro é feliz... são egoístas. Só pensam nas suas dores e no que vão sentir. Por eu me preocupar tanto é que prefiro acabar com o que está quase morto... Pois não aprendi a empurrar com a barriga e muito menos fazer as coisas pela metade.
Não me permito ser "meio feliz" e já cansei de falar isso.
Entre todos os ensinamentos que tive, tanto os científicos quanto os da vida, o que mais carrega na alma é o de não fazer as pessoas se apaixonarem se não somos fortes para sustentar esse peso que é ser amado... mas eu não tenho culpa de ter uma personalidade tão impulsiva, eu tento! eu experimento! mas não sou obrigada a comprar toda a mercadoria que eu toco...
Assim como nos interessamos, também nos desinteressamos... trocamos de foco... a vida afinal, tem que seguir. A torre balança, e as vezes cai... mas é para que uma nova seja erguida. Eu acredito que tudo é renovação... e que não se aposta em time que não ganha.
Colar, quebrar, colar... é coisa de desenho animado, não de vida real. difícil entender?
Para trocar em miúdos... alguém em estado vegetativo não está vivo mas não está morto... e pra que afinal ficar sofrendo por alguém que não reage? Nesse caso, sou favor a eutanásia sentimental. Eu me sinto obrigada a correr atrás da minha felicidade, como eu fiz até agora...
Eu sei que.. nem sempre que o cavalo passar encilhado na sua frente você precisa montar. Por isso Kant já disse que existe moral apenas quando há liberdade... e por falar nisso, o livre arbítrio é o melhor costume que Deus pode dar, e eu sou adepta à ele.
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