terça-feira, 20 de abril de 2010

O rio tem que seguir...


Neste final de semana me deparei com uma situação triste e ao mesmo tempo reflexiva.

Quantas vezes você perdeu o sono pensando como agirá o dia que uma pessoa que você ama muito se for ? Quantas foram as palavras que você disse pra essa pessoa que a fizesse sentir importante ? Quantas vezes você ignorou algo que era extremamente importante pra ela ? Quantas vezes deixou de dar atenção a ela quando mais ela precisou ? Não precisa responder, pense apenas.

A certeza é que um dia todos nós partiremos. Mas em hipótese alguma deixe de dizer o quanto a ama! Pense melhor nas suas atitudes, pois um dia será tarde demais para se desculpar... não deixe que o remorso de não ter dito o que era necessário  te corroa por dentro.

Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor da perda. Ela é tão profundamente dolorida e fere a alma com esmero desmedido, cortando lenta e dolorosamente com o lado cego da faca.

A dor é inquestionável. Não cede, não acalma, não dá trégua. E a alma se contorce, revolve, chora, berra e geme em lamentos surdos, que tomam o corpo, que fazem cambalear e entontecer o espírito.

A dor da perda não tem som, não tem voz, e invade o âmago do ser silenciosa e cruelmente fazendo doer e adoecer o corpo. Massacra a alma a tal ponto de tudo ao redor perder o sentido. Tudo. Tudo faz perder o sentido e o brilho da vida.

Você já disse que ama aquele alguém hoje? Mas disse sem ser automático, disse com vontade e certeza?

Corre, enquanto é tempo!

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