quinta-feira, 11 de março de 2010

Batendo estribo com a vida...

Eu por toda a vida ouvi pessoas contarem histórias de grandes homens, de revoluções, de trincheiras , de honra, de onças de prata e de fio de bigode... Ouvi lendas e legendas daqueles que insistentemente fizeram a pátria no lombro de um zaino ou de um baio... mas sempre atacando de quatro patas... E eu sempre ouvi com a imaginação de costado.
Me senti fronteiriça, uruguaia, argentina... um pouco Anita, outro tanto expectadora.
Os dias passam, e tudo que vemos são homens com ordens que pra nada servem... homens que dizem que mulher não pode usar bombacha... que lugar de mulher não é no galpão... e que as lidas buenas do campo não são pra mãos que preparam o alimento.
Não consideram a luz daquelas que sempre estiveram à frente da coragem dos grandes homens. Aquelas que ficavam defendendo a familia quando seus homens iam a luta da defesa desse chão!
As mulheres que abrem o peito num chamamé, mostram que a doçura do mel pode rapidamente se transformar em força, honra e determinação!
Mas que sina de louco pensar que nós - logo nós - temos menos méritos na conquista disos tudo que nos foi herdado.

Vós homens que aí estão ... saibam que não há guerreiro no mundo que não tenha um bem querer! Sem inspiração não há coragem! Se os louros são seus, também são nossos!

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